No meio do barulho do mundo,
há um lugar onde o silêncio grita.
É no silêncio que moram as respostas que a gente esqueceu de escutar.
É nele que a alma encontra espaço para respirar, para se reorganizar, para se revelar.
Mas o silêncio não é vazio.
Ele é cheio de: memórias, de desejos, de medos guardados.
É um território delicado, onde a gente encontra a nós mesmos, ou se perde um pouco.
Muitas vezes, fugimos dele.
Tememos o que pode surgir quando a distração acaba, quando a mente para, quando o coração escuta.
Mas é no silêncio que começa a verdadeira conversa, aquela que não depende de palavras, de julgamentos ou certezas.
Aqui, o silêncio é acolhido.
É respeitado como parte da caminhada.
Você não precisa preencher cada momento com explicações ou respostas prontas.
Pode simplesmente estar, e ser, no seu tempo.
Se permita escutar esse silêncio, mesmo que ele doa,
se permita habitar sua própria companhia,
aí começa a revolução de dentro.
Porque o silêncio fala.
E quando a gente aprende a ouvir, se encontra.